Avatar na perspectiva da geopolítica
A busca de espaço, e principalmente espaço produtivo, por grandes nações é histórico, vale ressaltar países europeus na corrida colonial: Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Alemanha. O ultimo utilizou, em termos ideológicos, a teoria de ratzel: O espaço vital para o acumulo de poder.
O capitalismo, após a revolução industrial, ajudou o estado a promover a hierarquia entre gigantes e pequenos. A ambição dos países desenvolvidos não tem limites. A comparação do filme avatar com “euforia” norte americana em conseguir “espaço financeiro” se evidencia no transcorrer das cenas. A invasão do planeta dos nativos em busca de um metal valiosíssimo se assemelha nas invasões do Iraque, e agora da Líbia. É preciso lembrar que os países acima citado são grandes produtores de petróleo, mineral símbolo do capitalismo.
A destruição da cultura dos nativos, assim como parte de seu planeta, é de emotivar as pessoas que assistem ao filme Avatar. O jogo de interesse e a ideologia, dos seres humanos, são colocados em prática quando uma pessoa é selecionada para aprender os costumes dos seres do planeta Pandora e para isso utiliza um “Navi” (nome do ser de pandora) projetado na Terra para ser utilizado por um ser humano, num processo de troca de mente. Porém a pessoa que fazia parte desse experimento vira a injustiça e ambição do ser humano com os nativos, e entraram numa grande guerra, uma guerra tipo a que os Estados Unidos entraram contra o Vietnam e o fim foi o mesmo, tanto os EUA quanto os “Senhores dos Céus”, os humanos chamados pelos Navis no filme, não conseguiram vantagens, mesmo com tanta tecnologia, pois não eram filhos “daquela terra”, daquele ambiente em que os seres de origem souberam aproveitar e conseguir vantagens necessárias para expulsar os seus opressores.
A disputa territorial, do espaço, o jogo de interesse e a ideologia evidenciada tanto na ficção quanto na vida real são de preocupar. Depois que as potências conquistarem “o petróleo” e/ou Oriente Médio, quem garante que a próxima vítima não seja América Latina? Países como Brasil e Venezuela devem abrir os olhos.
fonte: Filme Avatar e blog Observatório do Agreste.
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